Há um arrepio incessante na minha alma. Um medo que não passa, uma dor que não alivia, uma ansiedade que não cura. Vejo os dias passar pelos meus olhos, mas não vejo os resultados. É nessa hora que as lágrimas vêm.
Essa angústia sufocante enfraquece minhas pernas e me vejo cambaleante, sem saber onde me apoiar. E, de repente, me descubro desistindo. Uma exceção, por menor que seja, me impede de manter a força no dia seguinte. E um drops, dois, três de açúcar invadem meu sistema. E um, dois, três livros vão sendo fechados sem chegar ao fim. E um, dois, três sonhos vão atingindo o chão já sem vida.
Sou inimiga de mim. Minha própria sabotadora. O exército me destituiria como desertora. Fujo do propósito e me agarro ao ardor dos meus ossos, à pena de mim mesma.
Nada acontece. E nada vai. Engulo o choro e percebo meu mal. Levante já dessa cama e vá viver como pretendia! Não foi para o desespero que fui chamada.
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