quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Rascunhos de um novo ano

Em meio ao barulho, atendi a porta e já era o ano novo, soltando confetes e serpentinas, anunciando o futuro que batia à porta. Como quem se assusta com o inesperado, bati-lhe a porta na cara! O ano acabara depressa e nem vimos os dias passarem, mas ainda não estava pronta para um novo ano.

Aqui, pensando com meus botões, não sei o que esperar para estes novos dias. Não tenho objetivos certos que me guiem. Não há nada que eu esteja esperando que aconteça. Tenho viagens marcadas para abril, maio e junho. Para lugares desconhecidos e para situações nunca vividas.

Mas não sei exatamente o que estou buscando nesta aventura. Estava pensando que poderia ser um novo rumo na vida. Que seria uma possibilidade de mudança radical. Mas...não. Não é isso que quero para 2011.

Sim, espero mudanças, lugares marcantes, culturas diferentes, aprendizado, conhecimento, sensações....mas....com qual objetivo? O que farei de tudo isso? Como aproveitarei o que vou ganhar nestes meses?

Abri a porta e olhei, ressabiada pela fresta, o ano novo que ainda me aguarda do lado de fora. Ainda não sei como saudá-lo e como me preparar para recebê-lo. Não quero atropelar meu calendário, mas também sei que os dias não vão esperar que eu me decida e que, vagarosamente, tente encontrar sentido para o tudo que me espera.

É viver. Viver da melhor maneira. Traçar os planos possíveis e deixar que os sonhos cheguem em tempo oportuno, junto com a expectativa crescente que os novos dias sempre trazem.

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