segunda-feira, 29 de junho de 2009

Senzala

A vida não é como um filme. O final feliz pode ser bem diferente do enredo imaginado. O dia hoje foi uma comprovação disso. Internamente, duelei por horas comigo mesma.

A descoberta do mau feito foi um lampejo de luz. Vi o que não queria enxergar. E por anos. Briguei até que as lágrimas romperam. Estou moída, quebrada, como se tivesse tomado uma surra, como se tivesse terminado namoro, como se tivesse descoberto uma traição. 

O pesar é tamanho! E não há a quem culpar a não ser a mim mesma. Virei o switch, mudei para 110V. De pilha alcalina, passei a bateria viciada. E não sei o que fazer. O socorro veio do lugar mais improvável (os prováveis estavam por demais ocupados com seus próprios interesses e mágoas).

Palavras sábias de quem se esperava imaturidade. Compaixão de quem se esperava desprezo. Atenção de quem se esperava descaso. Apoio de quem não se esperava nada.

A auto-reflexão levou a descobertas amargas. Mas o amargor foi adocicado pela presença do inesperado.

Um monte de blablabla que não vai trazer nenhuma solução.


2 comentários:

Hayet disse...

Eita, menina!
Não entendi o título, mas o texto está cheio de identificações...

Fica boa, viu?

Sis

Lê Cami disse...

Nada que com um pouco de methiolate não passe. Só um tanto de mimimi desabafatório! rs