domingo, 16 de outubro de 2011

Humano

Hoje estou turbulenta. Sou água em ondas, mar bravio, agitado. Sou cansaço desesperançado, lamúria cujo choro não passa.

Estou afoita, desconexa. Perdida em meio à multidão.
Nao há porto, nem âncora que me livre da arrebentação.

Sou desatino e confusão. Uma profusão de pensamentos, palavras e sentimentos. Sou só, pó e nada. Estou silêncio mortal, amarrando toda a complicação dentro de mim.

"Nao há linguagens, nem há palavras. E deles nao se ouve nenhum som..." Slm. 19

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Gray

Os problemas se levantam e eu me enclausuro. Não sei resolvê-los em voz alta. No silêncio da minha tribulação, minha mente trabalha com pensamentos desconexos, sobrepondo uma falta à outra.


Sem saída, sem resposta, sem sentido ou expectativa. A resposta sussurrada é a única que tenho: não sei.



Não sei o que fazer, para onde ir, que decisão tomar.



Há dias que são assim...cheios de angústia, tremor e temor. Sem fim em si mesmo, sem finais felizes, sem respostas conclusivas. Há dias que sou só eu e eu. E nem assim basta.