Hum, vamos ver aqui...."estigmatizar". 1. marcar com estigma (dãaa); 2. censurar, condenar. Melhorou um pouco. Mas, enfim. Estigma é estar marcado e, depois, ser censurado por isso. E como as pessoas gostam de se lembrar de um mal feito. E como elas adoram condenar quem deles se esquecem.
Sociedade estigmatizada pelo preconceito da falta do perdão: nem para os outros, nem para si mesmo. Uma decisão errada será apontada, para sempre, como "típico de você". Meu (e o seu) passado me condena, já diz uma comunidade do orkut.
Tem como se livrar de um ferrete? (fui procurar o significado desta também. No meu velho dicionário escolar diz que além de ser aquele ferro que se usa para marcar gado e cavalo, também se trata de um sinal de ignomínia, que, por sua vez, significa uma grande desonra, infâmia)
Fomos marcados pela desonra de sermos quem somos. A infâmia de não agir corretamente. E, ao que indicam os dedos apontados contra nós, em riste, como bichos fomos ferrados, marcados para sempre. Não podemos mudar.
E não há sangue e nem lágrimas que limpem do currículo o estigma de ser EU (e você).
P.S.: é possível perceber um toque de ironia nisso???
3 comentários:
Digamos que essa seja essa uma visão pessimistas das coisas. E digamos que o que pensei e transcrevo seja chamada visão teologizada da coisa. Mas, vamos lá.
Fomos estigmatizados pelo pecado, nossos erros, dos quais nos arrependemos e nos envergonhamos, mas não estamos condenados a levar a marca para sempre. Quando erramos, temos o sangue de Cristo, a cruz de Cristo em que nos "esconder". Como dizem os pregadores: Deus nos vê através de Jesus (ainda bem).
E quando somos estigmatizados pelo que não fizemos e os dedos continuam apontados? Quem nos justifica é Cristo. Nestes casos de injutiça, chame "o seu Advogado". Que os acusadores resolvam com Ele.
Agora digamos humanamente: viver esta liberdade é muito difícil!
(Desculpe, mas tive que comentar este post porque essa é a conclusão que tirei da mensagem que preguei domingo passado na ministração da Ceia da igreja.)
Resposta à Sarah, Em Jornada:
Obrigada pelo comentário. Me sinto honrada de saber que vc é uma leitora assídua. Sinta-se à vontade para deixar suas impressões. E vc está corretíssima no que disse. Temos, sim, quem nos defenda e or Ele, sim, somos livres de qualquer passado. Agora, entre sabermos e vivermos isso, há uma distância grande. Diga isso aos acusadores....
beijos.
P.S.: Nós fomos abençoadas com o sentimento de insatisfação perene. Que é para não deixar as coisas pararem e ficarem como estão.
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