Confusão, sabe? Daquelas de pedir socorro em silêncio, de esconder por trás do sorriso, de afundar em atividades que te mantenham ocupada. Se eu joguei a toalha? Ainda não. Mas estou desmoronando. E não é pena de mim. Já vasculhei meus sentimentos e não é por isso que estou chorando. Não me pergunte: eu não sei.
É simplesmente cansaço dos dias. De defender uma causa pela qual não se vive. De hipocrisia incontida e amargurante. De simplesmente não saber explicar quem você é e o que você quer/sonha. De viver na linha entre o santo e o profano e não se entregar de vez a nenhum dos dois. De equilibrar contas, ofertas, poupanças, bens e desejos sem entrar no vermelho. De repetir as palavras toda semana e não dizer nada. De não ver propósito para o que se faz.
Tudo que eu quero é dormir. Dormir, dormir e dormir. E quem sabe, um dia, não acordar. E concluir o que me é mais assustador hoje: tudo não passou de um desperdício de tempo, de dias, de anos, de vida.
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