Eis que as repostas ao meu último texto vieram rápidas e não pude deixar de vir remoê-las por aqui. Vejam vocês, como eu disse, não cheguei a conclusão nenhuma. Não estou bem certa de que a traição acontece por causa do que nós plantamos, por isso imprimi aqui meu questionamento.
Meu medo é que, talvez, meu primeiro pensamento tenha sido muito radical e, apesar de ser o padrão de relacionamento, na vida real isso jamais acontece. Afinal, ser sincero um com o outro significa expor-se? Não precisamos nos revelar para o mundo inteiro, mas, como disse a Talita em seu último post, talvez contar nossos segredos para os que realmente nos amam.
A vida não é cor-de-rosa como a queremos vislumbrar. Pelo contrário. Seguimos cheios de preconceito, de racismo, de elitismo, de panelinhas e de injustiça, como podem ver no texto do Ricardo (Ricardo em prosa). E, às vezes, explodimos sem razão, mesmo que naquele momento, aquele comportamento não é o que somos, como a Cláudia passou esses dias (Um Dia de Cão).
Mas, termino minhas citações com a resposta que a Márcia me deixou em seu blog e que tenho de concordar. Já passamos por tantas situações que nos ofenderam que fica difícil deixar nosso forte para verificar quais sementes temos jogado pela janelinha da torre. E ser "umbiguista" parece muito mais seguro e confortável.
No entanto, continuo questionando se é por aí mesmo que deveríamos seguir. Não estou impondo, vejam bem caros leitores, que todos transformemos, do dia para a noite, nossa postura na mais amável possível e que suportemos as traições e quebra de confiança com tranqüilidade por causa da "obrigação" em se plantar boas sementes. De maneira nenhuma. Se fosse assim, plantaríamos sementes contra nós mesmos. e apesar de sermos cristãos, não temos de ser bestas. Como eu já disse anteriormente em outro texto, "Não querer ferir as pessoas é reflexo de amor. Mas deixar-se ferir constantemente, é masoquismo fantasiado de abnegação".
Mas toda nossa discussão prévia sobre ter tempo para si mesmo e se conhecer volta à tona aqui e surge como um espaço em que podemos refletir sobre os nossos próprios exageros. A Bíblia nos dá uma luz sobre isso quando nos diz para não pagar o mal com o mal, mas vencê-lo com o bem.
Porque, ao meu ver, e falo de mim e por mim, é muito fácil me tornar a vítima da situação, lançada ao isolamento, mas sem pensar que a situação ruim que vivo com este forte pode também estar acontecendo na vida de pessoas queridas. Só não quero correr este risco iminente de ser a primeira a entregar o tijolo da desilusão para amigos que poderiam estar construindo seus castelos.
Um comentário:
COMO ASSIIIIIM???
"...lançada ao isolamento, mas sem pensar que a situação ruim que vivo com este forte pode também estar acontecendo na vida de pessoas queridas. Só não quero correr este risco iminente de ser a primeira a entregar o tijolo da desilusão para amigos que poderiam estar construindo seus castelos."
precisei copiar e colar este último parágrafo. Pô, tá escrevendo por mim ou por vc? Tem orado d+ por mim a ponto de expressar o q sou, sinto e penso!
=/
vc escreve me ajudando a entender o q vejo no espelho...
o problema é q qnt + leio a respeito do q sou, mais encho d perguntas tendo a certeza das resposta e crendo q a resposta do milagre está em minhas mãos.
Pq não simplesmente ser cristã na essência e permitir q o amor d Deus inunde meu ser eliminando o negativismo atônito q me faz sentir sombria!!?!?!?!?!
nhá.... leia mais em uma futura postagem.
Bjs, love u sis.
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