Estou de férias. E, só de não ter de pensar em trabalho, inúmeras idéias surgiram para atualizar o blog. Mas achei que eu não ia poder fazê-lo, não fosse uma provocação da Márcia. Então, cá está, em princípio, um esboço do que virá a ser o meu futuro post. Mas deixo aí as palavras de um dos meus autores favoritos (está se tornando agora), C.S. Lewis. E ressalto e advirto: é um mal necessário, mas precisamos dos nossos relacionamentos verticais. Acho propício para o momento. Volto em breve à esta sala terapêutica para desenvolver o pensamento. Por enquanto, desenvolvam vocês, os seus, a este respeito e depois conversaremos.
Beijos!
(Futuro post:
Eis o que C.S. Lewis defende em relação aos relacionamentos: precisamos do "outro" para conhecer o "eu". "Não há razão para supor que a autoconsciência possa existir, a não ser em contraste com o outro...É em contraste com o ambiente de outros eus que a percepção de Mim Mesmo se destaca" (entendeu? Leia de novo....).
O grande pensador, antes mesmo de ser teólogo também diz que não podemos imaginar uma vida reduzida a elementos essenciais, isto é, somente a percepção de Deus e do eu como criaturas distintas. A exclusão do relacionamento horizontal não faz parte da essência humana. É imprescindível que haja a introdução do conhecimento mútuo de criaturas semelhantes. E Lewis ainda diz mais: "Podemos, portanto, supor que, se as almas humanas se afetassem mutuamente de maneira direta e imaterial, seria um raro triunfo da fée do discernimento para qualquer uma delas acreditar na existência das outras".
De acordo com o pensador, temos dois ambientes - interno e externo - que nos permitem travar tal relacionamento. "A matéria, que conserva as almas apartadas uma das outras, também as une. Ela faculta a cada um de nós ter um "fora" e um "dentro", de modo que o que são atos da vontade e do pensamento para você são ruídos e vislumbre para mim". E conclui: "É-lhe facultado não apenas "ser", mas "parecer".
E tudo isso ele disse para explicar a onipotência de Deus, enquanto discute o Porblema do Sofrimento, que é o título do livro, de onde retirei as citações.
Ainda a desenvolver.)
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