Hoje estou turbulenta. Sou água em ondas, mar bravio, agitado. Sou cansaço desesperançado, lamúria cujo choro não passa.
Estou afoita, desconexa. Perdida em meio à multidão.
Nao há porto, nem âncora que me livre da arrebentação.
Sou desatino e confusão. Uma profusão de pensamentos, palavras e sentimentos. Sou só, pó e nada. Estou silêncio mortal, amarrando toda a complicação dentro de mim.
"Nao há linguagens, nem há palavras. E deles nao se ouve nenhum som..." Slm. 19
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