Passou. Como um pequeno tornado, tirando todas as coisas do lugar, ela passou. Mudou a forma de olhar a paisagem, de sorrir para o nada, de vestir para o cotidiano, de esperar pela hora do adeus.
Passou e levou consigo pouca coisa de mim. Mas para trás deixou a impressão de aventura, com sabor de coisa boa, com perfume de novidade.
Rodopiou no ar a poeira da vida, bagunçou cabelos e foi-se embora para outras paragens. Deixou-me de presente as lembranças, as brincadeiras de criança e a sensação de que é preciso movimento contínuo para que a rotina não se torne uma hospedeira.
Sorriu no espaço e me mandou um beijo, uma piscadela e um desejo: mais uma mudança metamórfica. Mais uma cor resgatada às minhas asas de borboleta....
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