terça-feira, 25 de março de 2008

Twenty-and-something

Aconteceu assim: durante uma viagem, nos conhecemos e nos tornamos amigos.
Conversamos sobre todas as coisas. Sobre intimidade e superficialidade. Trocamos músicas e interpretações. O mundo estava envolvido em barulho, mas ao nosso redor havia paz. Os detalhes do nosso modo de agir se completavam. Nossa forma de pensar não era semelhante, mas também não era rivalizada. Encontramos um ponto neutro no universo que se resumia às nossas conversas. Ele era meu yin e eu seu yang. Cósmico ou não, era uma amizade perfeita, daquelas que duram para sempre. Eu entendia suas notas, ele traduzia os meus borrões. E me surpreendia a cada expectativa concretizada.
A fragilidade que ninguém notou foi abordada em seus elogios. Um dia, simplesmente me disse para acreditar em mim mesma, quis me convencer que eu também gozava de beleza exterior e tentou acalmar meus medos me garantindo que não era preciso um plano para se chegar a um objetivo.
Ainda hoje, quando me lembro daqueles dias, consigo sorrir ao relembrar as frases que trocamos. Ele tentou explicar o significado do encontro, o motivo pelo qual aquela amizade se tornara tão especial. Tentou escrever, mas descobriu que uma série de palavras rimadas não podem expressar a profundidade da poesia da vida. Então me fez uma canção. E a música penetrou a minha alma e decifrou meus pensamentos.
Ele era só um menino, mas tinha a maturidade de um homem. Entendeu meus conflitos porque eram os mesmos que os seus. Naqueles dias, cheguei a acreditar que havia no mundo uma alma gêmea e choramos a despedida. Hoje, olho para trás e ainda consigo ouvir sua voz grave tentando me convencer que a vida não era feita só de preocupações. Ele não era um terapueta, mas um amigo e tudo se fez mais nítido quando percebi que tudo apenas fez parte de se ter 20 e poucos anos.
(Baseado no filme "Eu e as Mulheres" - In the Land of Women)

5 comentários:

Mel disse...

Ai ai...I could be inside of you, to feel and to understand perfectly what do you mean. But the point is not about me, as friend(sis), sharing this feeling(hurt) with you.
The point it's you to see all that with God's eyes. Yah! still has a way of that becoming something good. Better then a memory and not as bad as a sin "oh my, he has someone".
Lee, how great is our God. Ele sabe o q precisamos, o q desejamos ouvir e o q queremos sentir.
Mas Ele é tão mais esperto q não nos dá o banquete sem a entrada que nos prepara. Ele não vai entregar td q tem preparado (aquelas coisas q se encaixam nas promessas dEle em q diz ter pensamentos altos como o céu sobre a terra a nosso respeito), sem antes nos preparar para receber c/sabedoria e ñ desperdiçar.

Meu conselho, é q vc guarde isso como algo bonito, legal, especial que o próprio Deus permitiu lhe acontecer. Pq Ele sabia o efeito e diante disso, tem algo precioso para trabalhar em seu litle heart(e little being as well lol).

I'm here 4 u, I'll be there 4 u,because ain't no mountain hight enough... BUT - it is your moment, your experience, your joy and your hurt, your romance and your tears.
Não desperdice. Aprenda.


...dps, corra pra me ensinar!Como sou a 1ª da torcida,serei a primeira aprendiz.

Bjo,Love always.
Your little sis.

Mel disse...

Sorry...
mini-post
=p

Unknown disse...


Nã nanananã! Nã nanananã! Nã nanananã! rs

beijos Lenir, be happy!
ricardo

Tita disse...

Amigaaaaaaaa! O comentário vai pessoalmente...

Larissa Sales disse...

hooowww sweet! kraks! amei!
hummmmmmmmmm
bem estilo o post das formigas. Haja mistério nesses posts né!? mas é isso que faz do "blogspot" tão especial! rs... contrário a orkut! rs
lindo seu post. Qq dia eu o entendo melhor. Será que relendo-o many times... consigo?! rs bjbj