Quantos nomes eu ouvi naquela noite?
Por quanto tempo?
Por horas a fio, isso eu sei.
Com direito a poucos comentários, foram desfilando diante de mim, as donzelas impertigadas que, de tal forma, marcaram o coração de um certo Sr. X (Y? Z? W? N?!!!), que tornou-se impossível não trazer à vida as imagens que me eram contadas.
De Isabela, para Andrea (não, essa não marcou a história. Fez apenas uma ponta na produção), para Lygia, para Adrielle (será que tem dois "LL"?), para Fabiana, para Cássia, para Luzia, para...esqueci alguém? Se esqueci é porque o papel foi mero coadjuvante de segunda classe.
O que me atormenta, é pensar se, agora, o MEU nome não será também, apenas parte de uma lista. Com uma história que será contada junto a de tantas outras, com detalhes ainda tão bem lembrados, numa noite fria de sábado.
Há recompensa?
Escrever uma parte do livro do Sr. X é suficiente?
O que havia eu de querer? Ser possuidora do título da edição? Não...ainda não. O autor seria digno de me prender a tal ponto? Seria, de fato, uma prisão?
E onde ele se encaixa no meu desmonte de lembranças? Os meus traumas não são similares? As minhas queixas não corroboram para que nos aproximemos? É ele o título da minha obra? Ou mero espectador das tramas que eu mesma invento?
Vou precisar de mais uma noite. De mais um suéter. De mais um tanto de horas para que as nossas histórias deixem de ser apenas sobre o passado.
segunda-feira, 14 de maio de 2007
quinta-feira, 3 de maio de 2007
Sem motivo
Você sabe o que é cansaço?
Daqueles dias que a mente já esgotou as tentativas de reagir ao que o corpo não suporta mais.
Daquele enfado da vida, onde tudo é bobagem e o sentido já não existe mais.
Daquela preguiça sem fim, quando os olhos só se abrem empurrados pelo som insistente do despertador.
Daquela dor que persiste e insiste em permancer para sempre presente no interior.
Daqueles dias que a mente já esgotou as tentativas de reagir ao que o corpo não suporta mais.
Daquele enfado da vida, onde tudo é bobagem e o sentido já não existe mais.
Daquela preguiça sem fim, quando os olhos só se abrem empurrados pelo som insistente do despertador.
Daquela dor que persiste e insiste em permancer para sempre presente no interior.
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